Contribuições em negócios, tecnologia da informação, gestão do conhecimento e redes sociais.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Inovação, cultura e Giget
Uma grande oportunidade de reflexão: um especialista francês, Marc Giget, nos fala no programa de formação "Cultura da inovação e sua implementação empresarial". Entre outras: para inovar, precisamos conhecer o passado, criar cultura, mas, principalmente, dar ênfase à imaginação como elemento essencial. E, para tudo isso operar, a rede: a rede de comunicação interna deve ser mais densa que a rede externa. É pouco?
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Colegio SESI inovando
Como está no post anterior, fui a um Congresso em Londrina, simultaneo ao XI encontro de Atividades Científicas na Unopar. Dentre as muitas e interessantes apresentações, uma particularmente me atraiu: apresentações de alunos do Colégio Sesi, neste caso da cidade de Bandeirantes.
sábado, 25 de outubro de 2008
Palestra na Unopar, TIC e Sustentabilidade
Quanto à minha apresentação, parece que gostaram, mas eu sempre acho que deveria ter sido melhor. Está certo que fui avisado um dia antes para fazer a apresentação, e tinha que falar de TIC, formação e trabalho. Eu fui para falar em lugar do presidente da Fiep, que estava no México (falei disso no post anterior). A palestra tinha como Temática: "As Novas Tecnologias de Comunicação e Informação na Formação e no Mundo do Trabalho.
Conferencistas: Dr. Rodrigo da Rocha Loures - Presidente da FIEP/PR
Prof. Dr. Ariston Azevedo - Docente titular da UEPG - Ponta Grossa – Pr".
TIC no mundo do trabalho? Eu poderia falar horas só sobre isso, mas alguém assistiria? Aproveitei e pensei "Quem terá trabalho sem formação e sustentabilidade? Quem terá sustentabilidade sem formação?"
É isso que acreditamos quando apoiamos o GFAL, não é? Sendo assim, as linhas que eu tinha planejado (ver post anterior) mostravam-se oportunas, e estava correto porque na apresentação a assistência e o outro conferencista estavam mais ligados à Sustentabilidade e Educação, o que era de se esperar em um congresso de extensão universitária. Uma coisa que impressionou foi o filme oficial do GFAL, que levei e mostrei. Na parte de redes, apresentei o filme da Rede Empresarial.
Ao lado uma foto da sala antes de iniciar. Pareceu-me que os que estavam lá gostaram das palestras, mas há que considerar que as pessoas também eram polidas. A apresentação está abaixo.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sustentabilidade e o novo Cietep.
A primeira, o presidente da Fiep esta semana apresentará os resultados do Global Forum América Latina no México, durante a Assembléia Anual de Decanos das Escolas de Negócio do Consejo Latinoamericano de las Escuelas de Administración (Cladea 2008). Veja a notícia completa, publicada no site do GFAL, aqui neste link.
A segunda, o autor deste blog apresentará palestra / conferência no II Congresso Nacional de Extensão Universitária em Londrina, na Unopar. Vai substituir o presidente da Fiep, pela evidente razão acima (a primeira). O tema é "As novas Tecnologias de Comunicação e Informação na Formação e no Mundo do Trabalho". O conteúdo, resumidamente, será abordar o que o mundo dos negócios e trabalho precisa (sustentabilidade), o que prevemos será necessário para o novo mundo das empresas (empresas em rede e as redes sociais), e o que está sendo feito no sistema Fiep nesse tema para atender às necessidades de hoje e do futuro (TIC). Em seguida, como falará um representante da Academia, nada mais oportuno do que, como apresentei na maioria necessidades, perguntar "e agora, o que a academia fará pelos negócios?" A palestra estará disponível no próximo post.
A terceira, está iniciando formalmente uma nova etapa do Cietep (Centro de Inovação, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo do Paraná). Já falei antes do novo centro de eventos orientado a educação e inovação, e agora é para valer. A construção inicia dentro de alguns dias. Veja uma visão projetada, apresentada pelo arquiteto, ao lado.A construção, como não poderia deixar de ser, será certificada como Green Building - também já falei antes.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Inovação e a Inovatec
domingo, 14 de setembro de 2008
A inovação, a sustentabilidade e o CIETEP
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Inovação e uma novidade
Gostei muito do que vi, porque ele coloca a inovação como uma atividade sem mistérios, que você pode fazer simplesmente melhorando o que já faz. E ainda disse que acha que o Brasil e dentro do Brasil o Paraná, em especial, como sendo um estado muito bem posicionado para ser um destaque em desenvolvimento e inovação, citando entre outros motivos as perspectivas de desenvolvimento, acesso a financiamentos, o Sistema Fiep, o espírito de inovação, juventude, dinamismo, a biodiversidade humana e a abertura à cultura internacional.
O interessante é que ouvi o mesmo do Ram Charan, em um jantar que ocorreu logo após sua palestra no GFAL: o Paraná é um estado muito promissor e privilegiado. É, acho que preciso aprender mais com esses mestres.
domingo, 17 de agosto de 2008
Um depoimento do EPC
Na entrevista apreciativa no EPC, como parte da metodologia de Investigação Apreciativa que foi usada, perguntava-se ao final do diálogo o que era necessário para Educar e Inovar com Foco do Cliente no Sistema Fiep em 2018. Minha colega é pedagoga em Cianorte, e sua visão do que é necessário é impecável - até porque eu achava o mesmo (este depoimento não está com o som bem audível, lamento). Não queria perder a oportunidade de registrar que no trabalho de mesa a dupla teve basicamente as mesmas percepções. Veja que legal... para chegar lá precisaremos: Educação a distância para dar acesso a todos em educação, uso consistente e abrangente de tecnologias de internet para relacionamento e capacitação dos colaboradores do Sistema Fiep em conhecimentos e como se relacionar com alunos e trabalhadores. Veja o vídeo, gravado em um celular e postado em um site externo ao blog.
sábado, 16 de agosto de 2008
Abertura do EPC
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Sustentabilidade e Green Building
Não é fácil. Minha primeira suposição era de que o edifício não devia ter ar condicionado para não gastar energia. Errado: pode ter ou não, mas se não tiver deve ter isolamento térmico e ventilação para dar conforto... e se tiver ar condicionado o edifício tem que ser eficiente energéticamente. Existem muitos meios, mas o que está parecendo mais interessante e inovador é semelhante ao que Prefeitura de Curitiba vai adotar nas estações tubo (veja artigo da Gazeta do Povo aqui).
Não para por aí: não pode sujar a vizinhança durante a construção, consumo de energia total, consumo de água, conforto das pessoas... diversos aspectos que assegurem construções sustentáveis no tempo, tanto quanto a minimização de agressões ao meio ambiente como baixo custo operacional no longo prazo. Se tudo for feito adequadamente, o edifício recebe uma certificação Green Building.
Mas isso vale muito: se o Sistema Fiep promove o Gfal, deve praticar Sustentabilidade e mostrar com o exemplo o quanto vale construir mas, principalmente, como recuperar em economia de operação e manutenção no futuro. Quer entender melhor sobre isso? Veja o site oficial do Green Building Coucil no Brasil, que explica e dá exemplos brasileiros, e se quiser entender melhor a certificação veja uma apresentação PPT que está em um site da FGV, e apresenta os conceitos gerais. Baixe o arquivo aqui.
Vamos agora aguardar e ver. Certamente, será motivo de orgulho: No Cietep, teremos eventos sobre Sustentabilidade em um prédio que mostrará pelo exemplo...
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
EPC parte II, Foco do cliente
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Sustentabilidade: foco no Sistema Fiep
Os colaboradores do Sistema Fiep terão como desafio no Encontro de Planejamento Compartilhado (EPC), a ser concluído no dia 18 próximo, de criar e depois efetivar ações internas e externas em um tema nobilíssimo, que será "Educar e Inovar na Sustentabilidade". Não é pouco, não será fácil, mas precisa ser feito...
Para ilustrar uma foto da reunião onde se planejava o encontro, ontem.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Começou o call-for-action
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Tripla dose de assunto: viva a Sustentabilidade
Primeiro assunto, internacional:
quando do encerramento do GFAL de junho passado, a pós-conferencia foi de David de Ugarte, um renomado, agradável e incrivelmente modesto estudioso de redes sociais. Essa conferência (Qué es y qué implica la sostenibilidad), como outras dele que assisti, foi quase emocionante, porque em seu jeito despojado, coloquial, David apresenta uma sequencia de idéias entremeadas com um conhecimento de pessoas, sociedade, economia e redes sociais que chega a ser emocionante (para mim, pelo menos, e alguns com que conversei). Agora ele nos dá a oportunidade de ouvir suas palavras (inicia em português, embora portugues-de-ugarte, e prossegue em espanhol). Vale a pena. Ouça, avalie, é bastante conhecimento em dose concentrada. Tema? Sustentabilidade é o mote, claro, mas tem muito mais. Pode ouvir aqui.
Segundo assunto, nacional:
está em pleno andamento a Olimpíada do Conhecimento do Senai (veja nos blogs que indico, é o da Ianes, Senai ao contrário na Wikipedia). Iniciativa do Senai Nacional, neste ano a fase nacional (ano passado foi a estadual) é na região Sul. Já aconteceu a de Blumenau (na foto estou com o Marco Secco, diretor do Senai PR). Está agora ocorrendo em Porto Alegre e teremos o privilégio de uma fase em Curitiba. Ano que vem é a internacional (Worldskills). E o que tem isso a ver com Sustentabilidade? Tudo: é Educação, Inovação e uma preocupação exemplar com o meio ambiente, pois o evento foi neutralizado em créditos de carbono e tinha gestão de resíduos sólidos. Mas não preciso me delongar, veja nos links que coloquei acima.
Terceiro assunto, estadual:
Este é último mas não menos importante: o Primeiro Congresso Nós Podemos Paraná, que fará com que atinjamos os 8 objetivos do milênio (veja banner abaixo) em tempo incrível, acontecerá de 6 a 9 de agosto/08. O tema central é Educação para Sustentabilidade. Avise a quem se interessa, veja o site citado acima, a programação e a 7a. mostra de ação voluntária (junto ao congresso).
Bem, por hoje é só (só?). Voltamos oportunamente, mas não posso exagerar na dose. É tarde já.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Hoje não tenho assunto importante, mas...
E ainda alguns que Sustentabilidade dos negócios é ambiente, e não ética, política, segurança dos cidadãos...
Longe de julgar o Daniel Dantas, um ex-notável financeiro, agora mais notável não apenas financeiro, pensei os professores precisam assegurar-se de educar as pessoas a entenderem que os negócios não são um fim em si, eles devem ajudar a sociedade a ser melhor e dar uma vida melhor a seus cidadãos. E é preciso ficar claro que não farão isso com negociatas e corrupção da polícia, nem com as nuvens escuras colocadas à frente do poder judiciário.
No mínimo, as empresas devem fazer negócios éticos, e acima de tudo devem rejeitar, combater, proscrever os maus representantes de sua classe. Como? Divulgando suas barbaridades e deixando de fazer negócios com eles. Será querer muito?
Bem, achei uma charge lapidar sobre o Caso Daniel Dantas. Dê uma olhada, vale o tempo:
Enfim, como disse o Ram Charam em seu décimo princípio para a inovação social e formação de redes sociais (veja todos no blog de Rodrigo Rocha Loures):
10 – Tenha em mente que a vida é a felicidade. Seja feliz e, mais importante, faça outras pessoas felizes.
Para encerrar, já que estamos falando de coisas supostamente divertidas (isso só depende de você), no meu post anterior coloquei a foto de uma reunião. Foi fotografada, editada e escrita em meu celular, por isso não escrevi muito, mas uma explicação é necessária: a pessoa disfarçada atrás de uma máscara foi assim disfarçada porque quando tirei a foto me disse: "não vou liberar meus direitos de imagem". Assim, estou só me prevenindo e a disfarcei...
Até a próxima.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Comunicação Digital, redes sociais... E o GFAL
Hoje debatemos (veja foto de alguns) a abrangência, importância e complexidade de gerenciar a comunicação digital, e concluímos que é muito mais complexo do que hoje conseguimos administrar e apoiar na organização. Envolve no mínimo estratégia, planejamento de ações, concepção e suporte de tecnologias a aplicar.
Claro que a maior tarefa estará depois: fazer isso produzir resultados.
Será feita uma reunião de trabalho de um dia, com ajuda externa, pois a coisa, como já disse, é ampla. Depois conto mais.
domingo, 13 de julho de 2008
O GFAL, a educação, as bibliotecas virtuais.
Na sexta passada tivemos mais uma reunião de reflexão sobre bibliotecas virtuais. O motor, sempre, é o Cascaes. No seu entusiasmo e dedicação ao tema (veja a foto, está junto à parede), obriga-nos a manter andando a idéia. Elas brotam como se fossem degelos de neve na montanha aliados a uma tempestade com muita chuva, pois geram uma grande quantidade de matéria e idéias. O desafio é fazer uma "barragem" (o Cascaes, como trabalhou na Copel, entenderá a metáfora), atingindo dois objetivos: primeiro, não perder as idéias geradas em nossa tempestade de idéias, guardando "água" para usar depois quando for possível, e agora não deixar de gerar energia, mas somente usando a "água" necessária e suficiente para gerá-la. Traduzindo para uma linguagem menos de engenheiro: aproveitaremos as idéias, sim, mas começaremos de forma simples com um site de biblioteca e obras de domínio pública, e vamos incrementado depois com toda a "água", todas as idéias represadas.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
As redes sociais, o Banco BBVA e novidades para as empresas BBVA
Essa blogosfera BBVA é uma iniciativa pioneira e de grande valor para quem estuda redes sociais e sua aplicação na empresa. É usada como ferramenta de Gestão do Conhecimento.
Falando em Gestão do Conhecimento: gosto do assunto há muito tempo. Fiz uma especialização em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial em 1999 (quase 10 anos atrás). Na época, conheci e aprofundei conceitos, li livros: adorei o Criação de Conhecimento na Empresa (Nonaka + Takeuchi), dois livros do Kevin Kelly, todos grandes em conceitos e bases epistemológicas... também tinha Davenport (este quase prático) e a Verna Allee. Tudo muito bom, mas nunca me senti seguro de que tinha em mãos algo aplicável para realmente fazer a Gestão do Conhecimento em uma empresa. Vários consultores procurei e já me procuraram, todos sabem como fazer. Mas eu nunca me senti seguro.
Agora, pela primeira vez, talvez com uma pequena ajuda da tecnologia atual de celulares, cameras, sites de blog, achei algo em que investir: uma blogosfera e complementos, se implantada de forma equivalente ao BBVA, permite fazer algo importante e de custo reduzido: estimular as pessoas a compartilhar seu conhecimento usando ferramentas de código aberto (ou "free") para isso; e juntar, acumular seu conhecimento em vários formatos, eventualmente até sem gastar nada (basta usar os blogs públicos tipo blogger, wordpress, e outros como netvibes).
Mas o melhor guardei para o fim: o BBVA coloca à disposição das empresas
sua solução, pedindo apenas um "cantinho" de página para colocar um blog de sua blogosfera. É pouco pelo benefício potencial. Como obter? Vamos trazer para o Brasil? Realmente será grátis o software?
Tenho mais notícias, mas vou guardar um pouco para outro dia...
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Agora o call-for-action
Fiquei uns dias sem escrever. Pois é, tempo ainda é uma questão de prioridade, e eu sei que mesmo não escrevendo as coisas acontecem, mas se eu não as fizer... portanto, fiquei um pouco sem escrever. Nesse período, fiz uma semana de imersão em Biologia Cultural com Humberto Maturana e Ximena D'avila, e isso significa imersão mesmo... é profunda a mexida! Mas isso vou voltar a falar, aqui ou em outro lugar, que indicarei aqui também. Afinal, Sustentabilidade significa também eu estar Sustentável.
Hoje pela manhã, a prova de que o GFAL está em plena atividade. A foto é da primeira reunião para acertar as atividades do call-for-action dias 29 e 30 de julho: está aí!!! Não mostra muito mas mostra... ação, claro.
Bem, que a equipe responsável esteja inspirada e tenha um bom trabalho. Volto logo...
sexta-feira, 20 de junho de 2008
E o GFAL não terminou
Pois é... aqui estou num ambiente em que já encerrou a conferência final do Global Forum America Latina. Blogs, site, gravação de entrevistas e depoimentos, jornais transmitidos pela Web, criação das comunidades virtuais de prática, tudo funcionou. Mas isso é tema que está no site.
Terminou? Nada disso...
Primeiro, porque agora está ocorrendo uma conferência / conversa sobre como trabalhar com redes sociais, e a formação da Escola de Redes, em Curitiba. Quem fala agora é o Augusto de Franco. OOOOps... Está mudando para o David de Ugarte (foto acima).
Depois disso virá... bem, falta falar o segundo motivo e não posso me estender.
Segundo, o GFAL não acaba. Ele não é um evento, é um processo. Não é uma conferência, é um forum onde se trabalhará sustentavelmente para a sustentabilidade. Já está marcado: Call-for-action em Curitiba (29 e 30/julho/2008) e São Paulo (21 e 22/agosto/2008).
E mais: a blogosfera http:\\gfal.blogspot.com e os blogs que ela liga em rede vão continuar, o site http://www.globalforum.com.br trará notícias, documentos, vídeos, filmes, depoimentos de participantes e muito mais.
Pense em Sustentabilidade. Pense em redes sociais. Pense em agir, fazer algo por elas. O trabalho prossegue...
quarta-feira, 18 de junho de 2008
O GFAL começou...
Estamos começando o GFAL com uma nova abordagem: desenvolver redes sociais como instrumento de Sustentabilidade. Teremos comunidades de prática e aprendizagem - que discutirão temas relacionados - e teremos depoimentos de participantes do GFAL e muito mais. Veja o link na parte de links, ao lado. Um certamente já está lá: o meu. Veja o vídeo acima pelo conteúdo, sim, mas principalmente para pensarmos em como instrumentos como esse que acabei de usar no GFAL para gravar farão alguma diferença. Falaremos mais depois
quinta-feira, 12 de junho de 2008
O GFAL está de vento em popa, ou será bola na rede?
E hoje uma Universidade perguntou se na transmissão Web que está programada para universidades poderia haver debates on-line. Respostas aqui ou no site, até terça-feira. Quem quiser saber mais coloque comentários ou mande e-mail para pedro.carmona@fiepr.org.br.
Outra Universidade quer apresentar as palestras para seus alunos e que os professores que não podem viajar a Curitiba possam debater as questões. Solução: transmissão para os alunos via Web, professores podem ir a uma sede do SESI na sua cidade e assistir via satélite (nessa cidade há tele-sala SESI/Unindus).
Em tempo: na maioria das cidades onde há tele-salas SESI - Unindus (veja lista em http://www.unindus.org.br/rei/FreeComponent4374content30587.shtml), haverá recepção das palestras com alta qualidade (por satélite na rede SESI de EAD) e trabalhos em grupo idênticos ao que estará acontecendo no Global Forum.
Mas é claro que estar pessoalmente no evento é mais emocionante, além da troca de idéias e do networking. Mais notícias logo...
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Faltará só uma coisinha...
Se antes de comentar quiser saber o que Augusto diz (eu recomendo), leia em seu blog clicando aqui ou procure nele "um debate que está rolando na rede".
Complementando, o Marcos recomendou-me a leitura de um brilhante artigo no jornal Gazeta do Povo, de autoria de Belmiro Valverde, um professor com respeitável bagagem adquirida em atividades anteriores tanto em governo quanto em grandes empresas: ele aborda a insustentabilidade do modelo atual de desenvolvimento gerado pelo estilo de vida da parte afluente da população mundial, e menciona o Global Forum da América Latina como tendo um papel relevante para o redirecionamento da mentalidade acadêmica e empresarial.
Já temos gente sábia e lúcida falando de sustentabilidade. Já temos uma blogosfera. Teremos o Global Forum de 18 a 20/junho. Só faltará garantirmos uma coisinha para assegurar a mudança: que as ações que serão planejadas cheguem a dar resultado e não parem antes. Será que estará em pé a Lei de Pareto, onde 80% dos resultados corresponderiam a 20% do esforço (fácil) ou a de Thomas Edison, quando dizia que o gênio é 1% de inspiração e 99% de suor? Estou mais para aceitar Thomas Edison, e atrevo-me a propor um novo estímulo: precisamos 100% de transpiração para ter 100% de segurança de que será real essa nova época em que Academia e Empresas trabalharão juntas para pensar em Sustentabilidade.
No dia 20 de junho de 2008, logo após o encerramento oficial do Global Fórum América Latina, que ocorrerá no CIETEP, em Curitiba a partir do dia 18, haverá a Pós-Conferência Redes Sociais e Sustentabilidade, com a participação de Juan Urrutia, David de Ugarte e Augusto de Franco. A mesa será coordenada por Rodrigo Loures.
Várias idéias importantes estarão em debate neste evento. Adianto aqui as discussões que pretendo propor aos outros palestrantes e aos participantes.
Uma empresa deve exercer de uma nova maneira a sua responsabilidade social se quiser trilhar o caminho da busca da sustentabilidade. Uma empresa não pode conquistar sua sustentabilidade apenas por razões empresariais, econômicas, de mercado e, portanto, deve atuar em outros setores, regidos por outras lógicas ou por outras racionalidades. Em outras palavras, a dinâmica competitiva (própria do chamado segundo setor) é necessária, mas não é suficiente quando o assunto é sustentabilidade (exigindo que se incorpore também, no processo de conquista da sustentabilidade, outras dinâmicas, cooperativas e normativas). Mas por quê?
A explicação é bem simples. Nenhuma empresa consegue, ao mesmo tempo, produzir todos os capitais de que precisa e se manter economicamente viável no curto e no longo prazos.
Parte considerável do capital natural, do capital humano e do capital social que a empresa utiliza em seus processos produtivos ou econômicos já deve estar no ambiente em que a empresa existe. No tocante ao capital natural, por exemplo, alguns desses recursos (como o ar atmosférico) ainda não têm custo, mas outros (como a água doce, os recursos minerais e ambientais de um modo geral) já têm. Para o processo econômico ser viável é necessário que esses custos sejam compatíveis com o preço de mercado dos produtos ou serviços da empresa. É mais difícil montar uma empresa de produtos biológicos no deserto de Atacama do que em Santiago do Chile.
No tocante ao capital humano, é quase a mesma coisa. Parte do capital humano que a empresa utiliza não foi formada por ela e sim pelos sistemas público e privado de ensino e pelos esforços de auto-aprendizado dos indivíduos. Tudo isso foi pago com recursos dos cidadãos (via receita fiscal, pelo Estado e pela poupança e salário das famílias). Se uma empresa fosse pagar pela formação de todo capital humano que utiliza, ficaria inviável economicamente.
Além disso, uma empresa precisa ter condições favoráveis para substituir seus colaboradores (que falecem, ficam doentes ou mudam de emprego) sem ter que fazer para isso grandes investimentos. Se na região onde a empresa está sediada o capital humano é muito baixo, os custos de recrutamento e substituição de funcionários aumentarão perigosamente. É mais difícil montar uma empresa de software em Maceió do que em Palo Alto ou Santa Clara, no Vale do Silício, na Califórnia.
Ocorre que a educação não é o único componente do capital humano. Temos também a saúde (e a alimentação, e a nutrição). Imaginem se uma empresa fosse responsável por prover ou suprir – com seus próprios recursos – todos esses itens.
No que diz respeito ao capital social, tudo fica ainda mais evidente. Empresas localizadas em sociedades pouco cooperativas têm enormes problemas. Seus custos de transação vão para o espaço. Freqüentemente essas empresas se vêem envolvidas em toda sorte de conflitos com seus colaboradores, fornecedores, clientes e com as populações que vivem nessas localidades. Para mediar esses conflitos, as empresas gastam tempo e outros recursos preciosos que deveriam estar sendo empregados em seus processos de gestão, produção, pesquisa e desenvolvimento (inovação).
O mesmo ocorre com empresas situadas em países onde a segurança jurídica é baixa ou a instabilidade regulatória é muito alta. Empresas nessas condições têm que manter um imenso contencioso de advogados e, não raro, têm que subornar autoridades (parlamentares, governantes, juízes e promotores) para poder se ver livres de processos judiciais ou para poder desembaraçar trâmites burocráticos desnecessários e atender a outras exigências normativas abusivas. Tudo isso, é claro, aumenta a margem de incerteza de investimentos externos que poderiam ser atraídos pelas empresas. Não é por acaso que quem tem 1 milhão de dólares para investir em uma atividade produtiva prefira fazê-lo no Japão, na Islândia, no Canadá ou na Nova Zelândia e não na Bolívia, no Equador, na Nicarágua ou na Venezuela.
Além da insegurança jurídica, também pesa excessivamente no custo da empresa a insegurança pública, por motivos óbvios. Mas segurança pública não depende apenas de uma boa atuação do Estado. Ela depende dos padrões de convivência social e, portanto, reflete diretamente o nível do capital social. Nenhum investidor gostaria de abrir seu novo negócio na Faixa de Gaza; ou mesmo – dependendo do tipo de negócio – em certos bairros do Rio de Janeiro.
Quanto ao capital social, uma empresa sozinha pode fazer menos ainda do que em relação ao capital humano (cujos baixos níveis podem ser parcialmente compensados por programas de capacitação corporativos). Mas ainda que uma empresa pudesse investir maciçamente, com seus próprios recursos, para produzir todo o capital social de que necessita, mesmo assim isso não seria suficiente. Não é bem da natureza da atividade empresarial produzir esse tipo de recurso. O máximo que uma empresa pode fazer é tentar aumentar o seu capital social interno, promovendo métodos de gestão que requeiram iniciativa individual, empreendedorismo coletivo e protagonismo de seus colaboradores. E, fundamentalmente, introduzindo padrões de organização em rede e modos de regulação democráticos dentro da organização.
Ocorre que o capital social flui de um âmbito (público-social) que é maior do que a empresa (privada). Ele é um ambiente sobre o qual a empresa não tem autonomia para interferir sozinha. Uma empresa só poderá fazer isso se estiver aliada a uma parte da sociedade civil – aos cidadãos e suas organizações – da localidade onde está situada.
Portanto, quando se diz que a empresa deve investir no social, isso significa que ela deve investir no capital social da sociedade. Porque a chamada sociedade civil é a única forma de agenciamento capaz de produzir superávits de capital social, ou seja, é o único setor que produz mais capital social do que consome. São esses excedentes de capital social, gerados no ambiente em que a empresa está imersa, que podem ser importados pela empresa a baixo custo, desde que a empresa tenha os canais adequados para tanto. Esses canais são as relações que a empresa conseguiu estabelecer com a sociedade por meio do exercício da sua responsabilidade social. Por eles poderão fluir, tanto o capital humano quanto o capital social de que a empresa precisa, mas que, sozinha, não pode produzir totalmente.
Pode-se ver, sem grande dificuldade, que a explicação faz sentido. Uma empresa que se aliou à comunidade por meio do exercício da sua responsabilidade social será tratada de modo diferente pelo público. Suas múltiplas alianças, estabelecidas com lideranças da sociedade civil, com governos e outras instâncias estatais, a propósito desse trabalho, ao possibilitarem uma interação menos conflitiva e adversarial com as populações, serão capazes de reduzir os famosos custos de transação. E, muito além disso, abrirão novas possibilidades de negócios ou de novos modos de fazer negócios, fortalecendo aquela que será a unidade empresarial do futuro (uma comunidade formada dentro da rede de stakeholders).
É claro que existem maneiras mais eficazes e menos eficazes de fazer isso. Se uma empresa exerce sua responsabilidade empresarial doando cadeiras de rodas para a população, o efeito sistêmico de sua atuação em termos do incremento do capital social será muito pequeno (ou, em alguns casos, poderá até ser negativo: se ela só fizer isso de modo assistencialista, por exemplo). Mas se a empresa investe no ambiente como um todo, lançando mão de programas inovadores de investimento em capital social, como os programas de indução do desenvolvimento local ou setorial, aí os resultados da sua atuação serão bem mais expressivos.
Espero que você possa participar desse debate que ocorrerá na Pós-Conferência Redes Sociais e Sustentabilidade.
Para acompanhar ou participar do debate clique aqui.
postado por Augusto no GFAL às 17:24 em 06/06/2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
O que a Web 2.0 tem a ver com sustentabilidade?
Não. Como podemos fazer mais com menos, divulgar idéias para um mundo melhor com custo quase zero, formar um movimento usando o que Google e outros nos permitem "bancando" custos na internet para mais sustentabilidade? Vamos entender melhor agora e usar as redes sociais para isso?
Volto ao assunto ainda, gostei dele. Quem quiser me ajude nisso.
terça-feira, 3 de junho de 2008
O que vou ganhar participando do GFAL?
Mas, além de que eu ganharei se a sociedade ganhar, o que eu levarei depois em minha bagagem pessoal?
Um sub-conjunto (isso é expressão de engenheiro, mas não sei outra melhor) dos participantes pode obter um valor agregado: aprender o método. O método, baseado em Investigação Apreciativa, usará uma abordagem de diálogo positivo, o que significa fazer uso de histórias, exemplos de sucesso, para motivar a criatividade e a reflexão nos trabalhos. Aprender e vivenciar o método pela prática pode ser um ganho para empresários e professores.
Mas teremos mais ainda: haverá grupos trabalhando em mesas distantes (redondas ou não) que estarão em outras cidades ligadas aos trabalhos em Curitiba por internet ou satélite, e suas conclusões serão tão locais, válidas e tempestivas quando as das pessoas que estiverem no Global Forum em Curitiba. Tudo acontecerá via satélite e Internet.
Como será nosso (delas) comportamento com essa tecnologia? Como as pessoas produzirão? Que ganhos poderemos ter aplicando o modelo no futuro? Essas respostas são benefícios colaterais, positivos, que teremos da participação no GFAL. Participe e ganhe isso também.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Sustentabilidade e lixo eletronico
Entre seus ideais e sonhos está a criação de bibliotecas virtuais públicas. Seria o ato de organizar obras literárias, existentes ou por obter, em meio eletrônico, de forma a permitir seu acesso a pessoas que não tenham recursos financeiros ou para pessoas com deficiências visuais e auditivas (computadores podem falar, escrever com letras grandes, escrever com LIBRAS... livros e cursos impressos não podem). Tudo a custo zero para quem consultasse a biblioteca.
Se já não bastasse, ele ainda sonha, digo, afirma que um livro didático, acrescido de um teste e um certificado, é equivalente a um curso. É, tenho que concordar que com alguma simplificação, é verdade...
Eu não falei que era um sonhador?
Mas talvez o lugar dos sonhos seja o Global Forum! Eu disse a ele que participasse, blogasse, escrevesse sobre isto, pois é um Forum onde poderemos sonhar um mundo diferente e sustentável, mas onde também planejaremos ações: rumo a uma nova sociedade, com redes sociais e uma consciência tal que os professores ensinarão os futuros empreendedores a executar ações para termos empresas sustentáveis.
Porque não incluir essa sugestão? Essa Biblioteca Virtual Pública, além da óbvia economia de papel permitiria que o conhecimento, um valor que não se perde ou diminui ao ser distribuído, ajude os negócios e nosso mundo.
Quando a causa é nobre, forças positivas ajudam.
Será que as empresas não contribuiriam com recursos, para ter obras que capacitassem sua futura mão de obra a ser mais qualificada?
Será que as indústrias não estariam dispostas a investir em conceitos essenciais para seus "negócios industriais", acessíveis a uma mão de obra ampla de forma a que os cursos sejam colocados em bibliotecas eletrônicas públicas?
Será que as entidades Sesi e Senai, o Sebrae todas as entidades dos Sistemas S não teriam muito interesse em apoiar, desenvolver cursos e livros eletrônicos, se houver interesse, disposição e ajuda das empresas?
Será que um programa de coleta de "lixo eletrônico" (computadores que não servem mais para as empresas) em conjunto com uma biblioteca eletrônica de cursos, distribuídos para pessoas carentes, não seria uma causa nobre e de grande efetividade na educação?
Será que nosso sonhador prático é na verdade um prático sonhador?
domingo, 18 de maio de 2008
GFAL a distancia: Web e telesalas
Seguindo em minhas notícias técnicas: foram um sucesso os primeiros testes de vídeo na Web para palestras e eventos do GFAL. Perde-se por enquanto a convivencia, a troca de idéias entre participantes e os debates. Mas ampliará a base de participantes geograficamente. Não será como estar pessoalmente no evento, mas já é um consolo. Adicionalmente à transmissão WEB, haverá transmissão para as cidades do Paraná onde o Sistema Fiep tem tele-salas via satélite. Detalhes serão colocados oportunamente no site do GFAL.
sábado, 17 de maio de 2008
Autopoiese e Sustentabilidade... Será que precisamos do Global Forum?
Retomando o que coloquei no Blog Augusto de Franco no GFAL:
Pareceu-me (não estou seguro) que Augusto incorre em um deslize teórico, pouco comum em alguém de sua estatura intelectual: A autopoiese, se aplicável fosse ao nosso mundo, tornaria dispensável o Global Forum. É justamente sua inaplicabilidade à sociedade e à economia empresarial que torna o tema “Sustentabilidade” uma necessidade premente e não um modismo: nós (seres vivos e pessoas) temos liberdade de ação e arbítrio, não somos "compelidos" pela autopoiese a manter nossa sociedade saudável e sustentável.
Essa é a essência: é imperativo que nossos dirigentes de empresas e professores aprendam como agir e ensinar a agir com Sustentabilidade, para que aproveitemos nossa liberdade de arbítrio para tornar perene o ser humano como uma espécie viva. Se mantido o caminho atual e sem a preocupação como a Sustentabilidade de negócios e ambiente, e como nosso mundo não é um sistema autopoietico, somos livres também para destruir nossa existência como espécie viva. Espero que não, pois mesmo que a deriva biológica (como a ensina Maturana) resulte, em algum outro presente (já que o tempo é uma invenção explicativa) que não será o nosso, um outro ser vivo com linguagem e pensamento. Nós, nossas pessoas queridas e sucessores, é que não estaremos aqui para aproveitar a liberdade...
O que temos em Augusto de Franco no GFAL (http://augustonogfal.blogspot.com/2008/05/autopoiese.html) não perde essência com essa pequena diferença de interpretação. Permanece profundo, mas essa pequena questão aumenta desproporcionalmente nossa responsabilidade em com a Sustentabilidade e a humanidade: ela existirá ou deixará de existir por NOSSA escolha, não por destino. Não está assegurada por uma mecânica autopoiética, pois as pessoas não são obrigadas autopoieticamente a manter a nossa sociedade viva.
Vamos tornar a Sustentabilidade uma questão presente para sempre em nossa existência como seres humanos. Que nossos organismos (vivos) se cuidem pela existência da autopoiese, pois nós cuidaremos responsavelmente do ambiente onde estamos, para fazermos o que quisermos para sempre. Viva nossa liberdade de escolha.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Global Forum presencial ou web?
Como? Participar presencialmente do GFAL, é claro, é um jeito. Mas e quem não tem tempo (acontece com alunos e professores...) ou não poderá estar em Curitiba? Um meio importante de acompanhar será a transmissão do que ocorrerá pela WEB. Claro que os presentes poderão contribuir, debater... Mas se não tiver outro jeito, pelo menos saber o que ocorre pela Web.
Haverá jornais eletrônicos, transmissão de palestras e as Universidades que desejarem poderão receber a transmissão simultânea de todas as palestras, abertura e encerramento. Falarei mais depois.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Queremos sua opinião:
Podemos optar por uma coluna de blog´s agregados na lateral (como este blog apresenta) com assuntos no centro ou com os blog´s agregados centralizado e com assuntos na parte superior ou inferior (como vemos abaixo).
Qual é a melhor disposição dos blog´s agregados pelo Feevy, no Blog do Global Fórum?