domingo, 25 de abril de 2010

Bem estar, emoções e saúde. E o amar.

Nesta semana tive mais uma oportunidade de um encontro com Ximena D'Avila e Humberto Maturana da escola Matríztica. Além dos encontros de Biologia-Cultural (B-C), que tem sido uma oportunidade para reflexão, este era resultado de um programa chamado EMO (Encontro Matriztico Organizacional) do Sistema Fiep. Neste, embora o foco fosse a organização, meu envolvimento fez-me refletir na confiança, no bem estar, no reconhecer o outro como legítimo outro. Isso foi até ontem.

Hoje as reflexões ficaram mais profundas. Agora há pouco, vi um vídeo com uma reportagem de uma emissora local de TV, sobre a ajuda do pensamento positivo nas enfermidades.

Um entrevistado, Jorge Curi, foi de minha convivência durante muitos anos (é ele a imagem que abre o vídeo, que coloquei abaixo). Pessoa castigada por dor, diálises, transplante, mais diálises, tudo exigência da doença renal com a qual convive há mais de 40 anos, o que é para qualquer pessoa um sofrimento constante. No entanto, Jorge é de convivência muito agradável, irradiando alegria, mostrando sempre um bem estar. Que segredo temos aqui? Pensamento Positivo?

Eu suspeito, de onde vejo o Jorge, que não é. Parece ser porque ele é uma pessoa amorosa, uma das mais amorosas que já conheci. Ama profunda e dedicadamente sua esposa e filho, sua família, seus amigos, e todos os outros, até um ex-cunhado! (que sou eu)

Ele podia ser diferente (veja o vídeo abaixo, não é bem no início, mas vale a pena esperar uns minutos pois não demora). Pode ser uma lição de vida, ou uma oportunidade para aprofundar sua reflexão se isso já o tocou tão profundamente antes.

Deve haver muitas pessoas tão ou mais sofridas quanto ele, e muitas mais alegres do que ele. Mas este é o meu amigo. Não é certificado em B-C, mas aprendeu (só aprendemos pela curiosidade ou pela dor, não é?) em sua vida que o amar é o caminho para o bem estar. E ele faz isso muito bem, que o digam os que hoje convivem com ele...

(Se quiser mais vá ao Twitter da Matríztica, um dos quais diz: No invitamos a amar, invitamos a la conciencia de que sin amar no surge lo social y sin ese espacio no podemos, en tanto humanos, bien-estar).