quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mudanças climáticas, congresso e Michael Jackson

Hoje pela manhã, muito por acaso, passei pela TV a cabo do congresso, e lá vi o Deputado Rodrigo Rocha Loures presidindo uma Comissão Geral. Parei para ver. O que estaria rolando?

Ali fiquei, não todo o tempo, mas foi bastante. Era uma sessão dedicada a discutir ações para a COP 15 em Copenhagen, com diversos depoimentos sobre mudanças climáticas.


Pessoas interessantes: Carlos Nobre (veja vídeo e veja sobre ele no site do Planeta Sustentável), um representante do INPE (vídeo), Monica Nunes do Planeta Sustentável (video), ex-deputados, deputados e muitos outros.



Vi conceitos interessantes, vou citar alguns:


- Se buscarmos sustentabilidade, por exemplo, nos transportes, evitando que os caminhões trafeguem 46% do tempo vazios (!!!), aumentaremos a produtividade em cadeia de transportes, indústria e comércio, e de quebra melhoraremos as emissões de CO2. Óbvio! Mas eu não tinha pensado que era tanto pois quase metade do tempo os caminhões estão trafegando vazios gerando CO2... Ficou claro para mim neste e em outros exemplos o quanto estão ligados sustentabilidade ambiental e sustentabilidade de negócios, e porque trabalhar um significa melhorar o outro. Por isso o Governo está centrando como primordial a Ciência e Tecnologia nesse aspecto.



- Entende-se que o aquecimento global limite é de 2 graus. Nos últimos 150 anos já se foi feito o que não devia para aquecer 0,8 grau. Temos folga de 1,2 grau? Não... Com o que despejamos até hoje de carbono na atmosfera, em 20 anos já temos garantido mais um grau (se não fizermos nada contra). Acabou a folga. Precisamos trabalhar para reverter, já que continuamos despejando bilhões de toneladas de gás carbônico por ano.


Os países desenvolvidos são responsáveis por 2/3 das emissões que já estão aí, e tem 1/5 da população. Os outros países geraram 1/3 das emissões, e tem 4/5 da população. A quem moralmente caberia o maior esforço? O conferencista respondeu isso, claro.



- Como nossa matriz energética é mais limpa em emissões de carbono, o produto brasileiro tem menos emissão de carbono para ser produzido, o que significa que em relação ao meio ambiente os produtos brasileiros são mais sustentáveis do que os de outros países... eu nunca tinha olhado deste lado.



Para ilustrar este post coloquei um pequeno vídeo da sessão da câmara quando foi apresentada Mônica Nunes, para indicar a respeitabilidade do movimento qundo se envolve a Editora Abril. Claro que com a qualidade resultante de filmar com um celular um televisor de 20 polegadas... mas são só 39 segundos.



Uma coisa também me chamou a atenção: o Dep Rodrigo definiu o que entende por liderança (a pensar muito nisso...), e defende que temos que ter uma liderança firme em mudanças climáticas e meio ambiente, e enfatizou especialmente que o Congresso deve dar exemplo e fiscalizar o que o Poder Executivo fará na COP 15. Já é algo para se ter esperança, se o congresso realmente fizer isso, e fiscalizar com vigor (e não para ganhar votos ou trocar favores), realmente podemos fazer uma diferença.



Por último, Michael Jackson (este nome era só para poder ter um título inusitado, mas que tem relação com o resto tem... uma música para você relaxar... ou ficar mais preocupado).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Global Forum foi para Cuiabá, CICI vem para Curitiba

Terminada a etapa do BAW Global Forum em Curitiba, com os trabalhos enriquecidos pela video-conferência internacional de sexta feira, vamos agora (entre outras) aguardar a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI 2010). Já há nomes importantes confirmados (veja o link) e muitos debates sendo aguardados. Você ainda pode seguir as atividades no Twitter (use este link).

Mas hoje vou dar uma dica de uma reportagem que reúne inovação, cidades e sustentabilidade. Veja o que foi apresentado em Cidades e Soluções, programa da Globo News. Espero que goste, é uma bela chance de ver (ou rever) Paris e Nova Iorque, e pensar se isso tudo será mesmo assim no futuro, para rever (ou ver) como ficará. De quebra, pensar em como podemos colaborar para nossas cidades serem mais inovadoras e sustentáveis:

domingo, 8 de novembro de 2009

COP 15

Ainda tenho saudades da agitação e uma camiseta do COP 8, que foi realizado em Curitiba. Lógico que gostaria de participar do COP 15, mas não é para todos, pois será em Copenhagen. Mas vale a recomendação de que cada um se informe e leia, pois o tema não pode ser afrouxado. O texto abaixo é do site do Gfal:

Copenhague na Dinamarca será o centro do mundo em dezembro. A 15.ª Conferência das Partes, COP 15,  reunirá os paises membros da Organização das Nações Unidas para que acertem um acordo multilateral de ordem ambiental que tem como objetivo substituir o famoso Protocolo de Quioto, vigente entre os anos de 2008 a 2012.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como está o BAWB Global Forum e o Colégio Sesi

No post anterior fiz uma suposição sobre sustentabilidade (palestra mais sustentável) que não tem sentido, pois ambas eram sustentáveis igualmente (não presenciais).


Então passamos para outro assunto: estamos agora presenciando (primeira foto) um painel entre bancos: Educação Corporativa em Sustentabilidade: Bancos Itaú/Unibanco, Santander e HSBC.

Mas um detalhe muito interessante é uma inovação em educação: a presença de alunos do Colégio Sesi. Isso proporciona ao mesmo tempo uma visão aos participantes de por quem eles estão lutando (que são os jovens) e prepara os jovens para uma questão importante para eles, porém pouco perceptível: de que a sustentabilidade não é só meio ambiente, é também educação e colaboração com as empresas.


Na foto anterior você pode ver uma mesa com alunos apreciando o painel.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Viceoconferencia e sustentabilidade

Hoje teremos no início do Global Forum America Latina (tema do evento: Educar e Inovar para um futuro sustentável) uma palestra presencial de Jeffrey Sachs, sobre  Desafios para Redução da Extrema Pobreza . Sexta feira teremos uma palestra Palestra com Fred Collopy, Ph.D – Chair do Design Group da Weatherhead School of Management CASE Western Reserve, por videoconferencia. Veja a programação toda do evento aqui.

A pergunta é: qual é melhor para a idéia de sustentabilidade, a primeira ou a segunda? Bem, quanto ao conteúdo não quero nem posso opinar agora, já que não assisti nenhum ainda. Mas para a sustentabilidade como processo de operação não tenho dúvida: a segunda, de Fred Collopy, é muito melhor em custos, baixa geração de carbono, otimização de transportes... etc.

Resta agora assistir e poder opinar quanto ao conteúdo. Até a próxima.