segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Encerrando o ano, parece que a sustentabilidade se sustenta

Esta será minha última contribuição em 2009 para o tema de empresas e sustentabilidade, antes de sair em férias para cuidar da minha sustentabilidade física e mental, em viagem de motocicleta ao Uruguai...

O fracasso relativo (ou total) da COP 15 de Copenhague teve um mérito, ao chamar a atenção para o tema. Uma demonstração disso é o tema da revista Veja, na edição 2145. Um dos artigos, de autoria de Jared Diamond (professor da Universidade da Califórnia) comenta da esperança de que, mesmo os governos não se entendendo, as grandes empresas poderão salvar o mundo. Alguma semelhança com o que vem sendo pregado no GFAL? Toda...

Este é o link do artigo (na revista, página 268), que pode ser por enquanto área restrita, mas depois será liberada certamente. Enquanto isso, se você não tiver acesso ao site Veja, faça download do artigo, que imprimi do site e leia em pdf.

Por último, não menos importante, não resisti a fazer este complemento depois, como contribuição ao fim de 2009... nem sempre acho interessantes os inúmeros slides que me enviam, mas estes... valem a pena (em inglês)


Vamos nutrir esta esperança: as empresas podem e devem salvar a questão ambiental. Depois os governos podem consolidar, mas agora já fazem muito se não atrapalharem.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Quem cuidará da sustentabilidade no nosso futuro imediato? A Geração Y.

Na semana que passou participei de uma reflexão sobre o transcorrer dos eventos que chamamos Global Forum, que foram a origem deste blog. Muito se fez nesses eventos, com diversos efeitos. O que foi obtido com os eventos realizados em todo o Brasil? Debate amplo e conscientização. Projetos com resultados imediatos? Não foram a tônica dos eventos. Mas quem espera resultados imediatos, quem será o motor das mudanças?

Os jovens sempre foram potencialmente uma fonte poderosa de progresso, e felizmente, nesta geração Y, os jovens estão desejosos de um progresso sustentável. De outro lado, falta-lhes algo que sempre faltou aos jovens: a experiência. Cabe aos que a têm, aos experientes, saber como lidar com eles. É preciso usar seu poder de mudar, levantar causas, produzir de forma sustentável, junto com a consciência, presente nesta geração, da importância da sustentabilidade.

Assisti na Globonews um programa Entre Aspas sobre a Geração Y. Vale a pena ver e refletir. Vou resumir abaixo pontos que provocaram meu interesse e minha reflexão. Não pare aqui. Use-os como estímulo para ver o programa, que está abaixo.

O jovem da geração Y:

Faz parte de uma geração criada pelos pais com foco em felicidade pessoal, bem estar e prazer.


Busca ser feliz. Se percebe um sentido no que faz, por uma causa que acredita, ou vê que pode mostrar resultados, dedica-se integralmente. Mas quer fazer diferença, se não sente que está contribuindo fica infeliz. E não persiste.


Quer contribuir para diminuir as diferenças sociais, e é consciente da importância da sustentabilidade.


Não aguenta críticas. Não foi preparado para isso por seus pais e pela escola que frequentaram.


Quer trabalhar em causas que o atraiam. Já tem uma boa qualidade de vida, é mantido pelo pai e pela mãe. Mas a organização precisa criar causas para ele, pois senão não conseguirá retê-lo.


É excelente para trabalhar em grupo, faz muitas tarefas ao mesmo tempo, produção rápida de resultados. Mas lê pouco, é ansioso, é imediatista, não trabalha bem sozinho, quer fazer tudo em tempo real, não se aprofunda em um assunto.


Quer ter sucesso rápido, o que explica o sucesso dos programas de trainee na atração de milhares de jovens, e torna esses processos mais seletivos que o vestibular. Quer ser promovido na empresa logo depois de iniciar o trabalho, sem mesmo saber o que é estar preparado para essa promoção ou que plano deverá realizar nesse trabalho. E uma grande expectativa é o outro lado de grande frustração.


Vou parar minhas reflexões por aqui. Veja mais no Entre Aspas a seguir.