sábado, 5 de dezembro de 2009

Quem cuidará da sustentabilidade no nosso futuro imediato? A Geração Y.

Na semana que passou participei de uma reflexão sobre o transcorrer dos eventos que chamamos Global Forum, que foram a origem deste blog. Muito se fez nesses eventos, com diversos efeitos. O que foi obtido com os eventos realizados em todo o Brasil? Debate amplo e conscientização. Projetos com resultados imediatos? Não foram a tônica dos eventos. Mas quem espera resultados imediatos, quem será o motor das mudanças?

Os jovens sempre foram potencialmente uma fonte poderosa de progresso, e felizmente, nesta geração Y, os jovens estão desejosos de um progresso sustentável. De outro lado, falta-lhes algo que sempre faltou aos jovens: a experiência. Cabe aos que a têm, aos experientes, saber como lidar com eles. É preciso usar seu poder de mudar, levantar causas, produzir de forma sustentável, junto com a consciência, presente nesta geração, da importância da sustentabilidade.

Assisti na Globonews um programa Entre Aspas sobre a Geração Y. Vale a pena ver e refletir. Vou resumir abaixo pontos que provocaram meu interesse e minha reflexão. Não pare aqui. Use-os como estímulo para ver o programa, que está abaixo.

O jovem da geração Y:

Faz parte de uma geração criada pelos pais com foco em felicidade pessoal, bem estar e prazer.


Busca ser feliz. Se percebe um sentido no que faz, por uma causa que acredita, ou vê que pode mostrar resultados, dedica-se integralmente. Mas quer fazer diferença, se não sente que está contribuindo fica infeliz. E não persiste.


Quer contribuir para diminuir as diferenças sociais, e é consciente da importância da sustentabilidade.


Não aguenta críticas. Não foi preparado para isso por seus pais e pela escola que frequentaram.


Quer trabalhar em causas que o atraiam. Já tem uma boa qualidade de vida, é mantido pelo pai e pela mãe. Mas a organização precisa criar causas para ele, pois senão não conseguirá retê-lo.


É excelente para trabalhar em grupo, faz muitas tarefas ao mesmo tempo, produção rápida de resultados. Mas lê pouco, é ansioso, é imediatista, não trabalha bem sozinho, quer fazer tudo em tempo real, não se aprofunda em um assunto.


Quer ter sucesso rápido, o que explica o sucesso dos programas de trainee na atração de milhares de jovens, e torna esses processos mais seletivos que o vestibular. Quer ser promovido na empresa logo depois de iniciar o trabalho, sem mesmo saber o que é estar preparado para essa promoção ou que plano deverá realizar nesse trabalho. E uma grande expectativa é o outro lado de grande frustração.


Vou parar minhas reflexões por aqui. Veja mais no Entre Aspas a seguir.

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