segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Em preparação a nova edição do GFAL

É certo… muitas coisas estão sendo preparadas para a nova edição do GFAL em Curitiba. Muitas surpresas agradáveis, decisões sobre temas de apoio sendo tomadas, será mesmo muito bom. Prepare-se, não perca.
Barigui 4Garanto a você: além de aprofundar o que você conhece sobre o tema central, a sustentabilidade dos negócios, você aprenderá como fazer com que um evento desse porte tenha as pessoas interessadas e participando. Bem, na falta de algo específico de sustentabilidade, coloquei abaixo duas fotos tiradas por minha esposa do lago do Parque Bariguí, em Curitiba. Pode não ser a melhor imagem para  falar de sustentabilidade, nem uma causa para a mais profunda conclusão… mas cabe a reflexão: você gostaria de contribuir para que esse lago permaneça saudável, com jacarés e capivaras? Sim?
Barigui 23Então venha! O GFAL nos espera e vai hos ajudar a aumentar nossa criatividade, nossa capacidade de inovar e pensar em soluções…

E, se nos ensinar ainda porque a sustentabilidade é importante para sua vida e para os negócios, terá cumprido em parte sua missão.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As mudanças climáticas não são questão de meio ambiente

Hoje li uma opinião na Folha de São Paulo (20/09/2009), em TENDÊNCIAS/DEBATES:
Acordo em Copenhague corre perigo, de autoria de DAVID MILIBAND (ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, graduado em política, filosofia e economia pela Universidade de Oxford e mestre em ciência política pelo Massachusetts Institute of Technology... acho que é uma boa referência!)

Ele diz algo que me incomoda há muito, que é a relação primária que as pessoas fazem de que mudanças climáticas são coisa para ambientalistas e não administradores, e pensar em sustentabilidade também.

Ora, em mais de uma vez neste blog falamos que sustentabilidade é uma questão primordialmente economico-financeira, fundamental para a sobrevivência das empresas (uma clara abordagem está neste post do blog do GFAL do Augusto de Franco). Parece tão evidente quando entendemos, mas não o é para a maioria das pessoas.

Bem, voltemos ao David Miliband. Ele diz em um trecho:
Para começar, as mudanças climáticas precisam ser tiradas da caixa intitulada "meio ambiente". Um pacto para enfrentar as mudanças climáticas é não só desejável mas também imperativo para garantir a segurança nacional e a recuperação econômica sustentada no médio prazo.
Os altos preços do petróleo e dos alimentos foram um dos gatilhos da crise econômica atual, incrementando os desequilíbrios financeiros globais e provocando a elevação das taxas de juros. O arrocho dos recursos é o segundo pai da crise, lado a lado com o arrocho do crédito.
As mudanças climáticas resultarão em migrações em massa, secas e falta de água, provocando tensões e conflitos nacionais e internacionais. O aquecimento global hoje não está na agenda do Conselho de Segurança da ONU, mas estará no futuro se não aprendermos a viver sem carbono.
Marquei nesta cor e itálico o que me chama a atenção: se a finalidade de uma empresa é se sustentar no longo prazo, a sua sobrevivência está diretamente atrelada à preocupação com o meio ambiente. Tudo o que pudermos investir nisso e em redução de emissões de carbono, apagando luzes, buscando menos consumo em nossos computadores, menos papel, menos combustível para ir ao trabalho e, claro, pensando corporativamente como diminuir o impacto ambiental, ajudará. (o artigo inteiro está aqui).

É só lembrar a fábula da pessoa solitária passeando pela praia, com centenas de estrelas do mar morrendo na areia, sob o sol forte, e que se abaixava de quando em quando devolvendo algumas estrelas ao mar; um passante perguntou-lhe: por que voce faz isso, se há centenas morrendo na areia, e você somente conseguirá devolver algumas? E a pessoa responde: é verdade, muitas morrerão, mas as que eu devolver, para essas eu fiz a diferença.