terça-feira, 27 de maio de 2008

Sustentabilidade e lixo eletronico

Hoje recebi a visita de um sonhador prático. Aparentemente mais sonhador que prático. Chama-se Cascaes (veja indicadores de sonho: Associação Brasileira de Defesa Cívica, dirige um programa chamado Cidadania e Justiça em uma TV comunitária).

Entre seus ideais e sonhos está a criação de bibliotecas virtuais públicas. Seria o ato de organizar obras literárias, existentes ou por obter, em meio eletrônico, de forma a permitir seu acesso a pessoas que não tenham recursos financeiros ou para pessoas com deficiências visuais e auditivas (computadores podem falar, escrever com letras grandes, escrever com LIBRAS... livros e cursos impressos não podem). Tudo a custo zero para quem consultasse a biblioteca.

Se já não bastasse, ele ainda sonha, digo, afirma que um livro didático, acrescido de um teste e um certificado, é equivalente a um curso. É, tenho que concordar que com alguma simplificação, é verdade...

Eu não falei que era um sonhador?

Mas talvez o lugar dos sonhos seja o Global Forum! Eu disse a ele que participasse, blogasse, escrevesse sobre isto, pois é um Forum onde poderemos sonhar um mundo diferente e sustentável, mas onde também planejaremos ações: rumo a uma nova sociedade, com redes sociais e uma consciência tal que os professores ensinarão os futuros empreendedores a executar ações para termos empresas sustentáveis.

Porque não incluir essa sugestão? Essa Biblioteca Virtual Pública, além da óbvia economia de papel permitiria que o conhecimento, um valor que não se perde ou diminui ao ser distribuído, ajude os negócios e nosso mundo.

Quando a causa é nobre, forças positivas ajudam.

Será que as empresas não contribuiriam com recursos, para ter obras que capacitassem sua futura
mão de obra a ser mais qualificada?

Será que as indústrias não estariam dispostas a investir em conceitos essenciais para seus "negócios industriais", acessíveis a uma mão de obra ampla de forma a que os cursos sejam colocados em bibliotecas eletrônicas públicas?

Será que as entidades Sesi e Senai, o Sebrae todas as entidades dos Sistemas S não teriam muito interesse em apoiar, desenvolver cursos e livros eletrônicos, se houver interesse, disposição e ajuda das empresas?

Será que um programa de coleta de "lixo eletrônico" (computadores que não servem mais para as empresas) em conjunto com uma biblioteca eletrônica de cursos, distribuídos para pessoas carentes, não seria uma causa nobre e de grande efetividade na educação?

Será que nosso sonhador prático é na verdade um prático sonhador?

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